Cada um de nós, em cada país, em cada cidade, em cada casa, com as suas especificidades, sente na pele as medidas que aniquilam direitos conquistados ao longo de décadas, medidas que agravam o desemprego, que privatizam tudo o que possa ser rentável e condicionam a soberania dos países sob a propaganda da "ajuda externa". É urgente que unamos as nossas forças para melhor combatermos este ataque.
Sairemos à rua, em vários países, Portugal, Espanha, Grécia, Itália, França, Eslovénia, Inglaterra, Alemanha e outros, no próximo dia 1 de Junho: Povos unidos contra a troika!
De Norte a Sul da Europa, tomemos as ruas contra a austeridade!
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Buzinão em Lisboa para expulsar a troika
Esta sexta-feira, dia 31, a partir das 17h30 e durante duas horas, o "Que Se Lixe a Troika" vai estar em
10 praças da cidade de Lisboa, distribuídas pelos eixos principais da capital, a promover um buzinão
gigante, intitulado "Se estás a ser roubado, buzina! - Povos Unidos Contra a troika".
A iniciativa insere-se na convocatória dos "Povos Unidos Contra a Troika" que promove a manifestação internacional do próxima sábado, dia 1 de Junho, que decorrerá em 12 países e em mais de 100 cidades, em simultâneo.
No momento em que se irá conhecer o Orçamento Rectificativo que trará apenas mais cortes, para os que menos têm, fartos de continuar a ser roubados, indignados pela insistência em ignorar a vontade clara de mudança expressa pelas pessoas nas ruas, vamos juntar às nossas vozes o som de milhares de buzinas.
Contra a troika, pela demissão de um governo e favor que sejam as pessoas a decidir as suas vidas, todos à manifestação internacional de 1 de Junho!
A iniciativa insere-se na convocatória dos "Povos Unidos Contra a Troika" que promove a manifestação internacional do próxima sábado, dia 1 de Junho, que decorrerá em 12 países e em mais de 100 cidades, em simultâneo.
No momento em que se irá conhecer o Orçamento Rectificativo que trará apenas mais cortes, para os que menos têm, fartos de continuar a ser roubados, indignados pela insistência em ignorar a vontade clara de mudança expressa pelas pessoas nas ruas, vamos juntar às nossas vozes o som de milhares de buzinas.
Contra a troika, pela demissão de um governo e favor que sejam as pessoas a decidir as suas vidas, todos à manifestação internacional de 1 de Junho!
Que se lixe a troika invade Banif no Porto
Para os bancos, milhões; o povo paga com a austeridade.
O BANIF já recebeu 1000 milhões de € dos nossos impostos, no total são 12 mil milhões de euros públicos destinados à banca. Pedro Passos Coelho e Vitor Gaspar foram entregar mais uma tranche de dinheiro público ao banco governado por Luís Amado.
A banca internacional recebe o dinheiro da troika internacional e dos estados que são destruídos para pagar a crise que eles criaram.
Sai à rua. É lá que vamos resolver isto!
1J | POVOS UNIDOS CONTRA A TROIKA!
É urgente que unamos as nossas forças para melhor combatermos este ataque.
Boaventura Sousa Santos apoia a manifestação internacional de 1 de Junho
"As manifestações convocadas para o próximo dia 1 de Junho em muitas cidades europeias são o contributo importante para travar o assalto à nossa esperança e à nossa dignidade.
Queremos derrubar os governos conservadores ao serviço do capital financeiro mas queremos sobretudo mudar de política. Queremos tornar claro que:
- Entre mercados e cidadãos não há opção.
- A vida está acima da dívida.
- A crise é uma burla. Que a pague quem a inventou.
- Apliquemos as taxas de solidariedade aos bancos. Nunca às pensões.
- Inventaram os paraísos fiscais para mandar o povo para o inferno.
Um abraço muito solidario,
Boaventura"
Mensagem de Apoio da Associação José Afonso à Manifestação Internacional de 1 de Junho
"Em 1985 José Afonso – o poeta, andarilho e cantor – numa entrevista a Viriato Teles publicada no semanário "SE7E", avisava:
"O que é preciso é criar desassossego. Quando começamos a procurar álibis para justificar o nosso conformismo, então está tudo lixado! Acima de tudo, é preciso agitar, não ficar parado, ter coragem, quer se trate de música ou de política. E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estamos reconduzidos à condição de homenzinhos e mulherzinhas. Temos é que ser gente, pá!"
Hoje, em 2013, no país de uma coisa chamada “troika” continua, infelizmente, a haver lugar para se cantar os “Vampiros”. É por isso que a Associação José Afonso vem por este meio declarar o seu apoio à Manifestação de dia 1 de Junho “Que se Lixe a Troika”.
Juntos seremos muitos, juntos seremos alguém!
Setúbal, 28 de Maio de 2013
Pela Associação José Afonso (AJA)
Francisco Fanhais"
"O que é preciso é criar desassossego. Quando começamos a procurar álibis para justificar o nosso conformismo, então está tudo lixado! Acima de tudo, é preciso agitar, não ficar parado, ter coragem, quer se trate de música ou de política. E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estamos reconduzidos à condição de homenzinhos e mulherzinhas. Temos é que ser gente, pá!"
Hoje, em 2013, no país de uma coisa chamada “troika” continua, infelizmente, a haver lugar para se cantar os “Vampiros”. É por isso que a Associação José Afonso vem por este meio declarar o seu apoio à Manifestação de dia 1 de Junho “Que se Lixe a Troika”.
Juntos seremos muitos, juntos seremos alguém!
Setúbal, 28 de Maio de 2013
Pela Associação José Afonso (AJA)
Francisco Fanhais"
quarta-feira, 29 de maio de 2013
"POVOS UNIDOS CONTRA A TROIKA” JUNTA MAIS DE 100 PROTESTOS NA EUROPA, CONTRA A AUSTERIDADE
O “Que se Lixe a Troika” fez hoje uma conferência de imprensa frente à sede do FMI em Lisboa onde se se fez o balanço da mobilização europeia para o próximo sábado dia 1 de Junho sob o lema: “Povos Unidos Contra a Troika”.
Depois da conferência de imprensa em Lisboa, no passado dia 26 de Abril, já se juntaram ao protesto mais de 100 localidades em 12 países da Europa (Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Suíça, Áustria, Alemanha, Reino Unido, Irlanda e Holanda). Os povos da Europa responderam ao apelo lançando convocatórias contra a austeridade nos seus países.
A estas convocatórias juntam-se ainda as vozes de Ken Loach, Noam Chomsky ou Susan George, que já apoiaram publicamente esta manifestação, que em Portugal recebeu também vários apoios, como o de Pilar del Río.
Este protesto realiza-se na mesma semana em que as previsões para Portugal voltam a ser piores do que as previstas anteriormente. O relatório da OCDE divulgado hoje espera que a recessão em Portugal seja maior em 0,4 pontos percentuais face à última estimativa do Governo e da troika. Prevê-se ainda um aumento da dívida pública e do desemprego. É também esta semana que o Governo se prepara para entregar a proposta de Orçamento Rectificativo o que vai implicar mais cortes e mais dificuldades.
Desta vez não será apenas Portugal a sair à rua, serão todos os povos da Europa a manifestar-se contra a receita da austeridade, a favor de que sejam os povos a decidirem as suas vidas.
A todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, coletividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós.
Depois da conferência de imprensa em Lisboa, no passado dia 26 de Abril, já se juntaram ao protesto mais de 100 localidades em 12 países da Europa (Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Suíça, Áustria, Alemanha, Reino Unido, Irlanda e Holanda). Os povos da Europa responderam ao apelo lançando convocatórias contra a austeridade nos seus países.
A estas convocatórias juntam-se ainda as vozes de Ken Loach, Noam Chomsky ou Susan George, que já apoiaram publicamente esta manifestação, que em Portugal recebeu também vários apoios, como o de Pilar del Río.
Este protesto realiza-se na mesma semana em que as previsões para Portugal voltam a ser piores do que as previstas anteriormente. O relatório da OCDE divulgado hoje espera que a recessão em Portugal seja maior em 0,4 pontos percentuais face à última estimativa do Governo e da troika. Prevê-se ainda um aumento da dívida pública e do desemprego. É também esta semana que o Governo se prepara para entregar a proposta de Orçamento Rectificativo o que vai implicar mais cortes e mais dificuldades.
Desta vez não será apenas Portugal a sair à rua, serão todos os povos da Europa a manifestar-se contra a receita da austeridade, a favor de que sejam os povos a decidirem as suas vidas.
A todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, coletividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós.
Ken Loach supports the International Protest of June, 1st, "Peoples United against the troika"
Director Ken Loach has sent us a support message regarding the International Protest of June, 1st, "Peoples United against the troika":
"The attacks on working class people are happening across Europe. Mass unemployment, the reduction in welfare benefits, the lack of security in every aspect of life – all this demands a response. The old parties of the centre left are now compromised by their support for the austerity programme. Their idea of a compassionate capitalism that can be made to work in the interests of all is clearly a fraud. Predictably, when faced with this truth, they line up with the parties of the Right.
We need to start again. We need new parties of the Left that understand and defend the interests of ordinary people. We need to unite in this project across Europe. We can only succeed if we make a reality of the ‘Internationale’!
With good wishes and solidarity,
Ken Loach"
We need to start again. We need new parties of the Left that understand and defend the interests of ordinary people. We need to unite in this project across Europe. We can only succeed if we make a reality of the ‘Internationale’!
With good wishes and solidarity,
Ken Loach"
(leia em português aqui)
Ken Loach apoia a Manifestação Internacional de 1 de Junho, "Povos Unidos contra a troika"
Recebemos a seguinte mensagem do realizador Ken Loach, em apoio à manifestação de 1 de Junho:
"Os ataques às pessoas da classe trabalhadora estão a acontecer por toda a Europa. Desemprego massivo, redução de apoios sociais, falta de segurança em todos os aspectos da vida – tudo isto exige uma resposta. Os velhos partidos do centro-esquerda estão agora comprometidos com o apoio aos programas de austeridade. A sua ideia de um capitalismo com compaixão que pode trabalhar para os interesses de todos é claramente uma fraude. Previsivelmente, quando confrontados com esta verdade, alinham com os partidos da direita.
Temos de começar de novo. Temos de ter novos partidos da esquerda que compreendam e defendam os interesses das pessoas comuns. Temos de nos unir à volta deste projecto em toda a Europa. Só poderemos ser bem sucedidos se conseguirmos que a “Internacional” se torne uma realidade!
Desejos de boa sorte e solidariedade,
Ken Loach"
Temos de começar de novo. Temos de ter novos partidos da esquerda que compreendam e defendam os interesses das pessoas comuns. Temos de nos unir à volta deste projecto em toda a Europa. Só poderemos ser bem sucedidos se conseguirmos que a “Internacional” se torne uma realidade!
Desejos de boa sorte e solidariedade,
Ken Loach"
(read it in english here)
TEMOS DE DIZER NÃO | Apoio da escritora e activista Susan George
Recebemos a seguinte mensagem de Susan George, em apoio à manifestação de 1 de Junho:
"Espero
que no dia 1 de Junho toda a gente na Europa saia à rua para
protestar contra a troika.
Porque
é que devemos protestar contra a troika? Porque estamos
perante três instituições completamente
anti-democráticas.
A
primeira é, claro, o Fundo Monetário Internacional, que
veio dizer que agora já sabe que a austeridade vai criar
desemprego massivo e será extremamente dispendiosa para a
economia, não fomentando qualquer crescimento! Eles sabem
isto. Eles estudaram isto. Publicaram-no. Mas ainda assim não
mudam as políticas.
A
segunda é o Banco Central Europeu, que funciona por nomeação.
A liderá-lo está um homem muito inteligente, Mario
Draghi, que foi também empregado da Goldman Sachs. Quem é
que acham que ele vai privilegiar nas suas decisões? Serão
os povos ou será o sistema bancário?
A
terceira é a Comissão Europeia, que também não
é eleita.
As
três em conjunto encarregaram-se de chamar a si as decisões
políticas dos estados-membros. Ninguém alguma vez
aceitou isto.
Agora
temos tratados que nos estão a pôr num colete de forças;
dizem-nos que a Comissão Europeia e essas outras pessoas não
eleitas decidirão acerca dos nossos orçamentos, das
nossas dívidas e das nossas formas de pagamento; que irão
tratar de tudo, das funções mais importantes que
competem aos governos e, em particular, aos parlamentos que nós
elegemos. Podem ser bons ou maus, mas pelo menos foram eleitos.
Temos
de dizer não a esta destruição, a esta
destruição sistemática da democracia. Temos de
dizer não às medidas que estas pessoas estão a
implementar, pois são medidas inventadas em nome da indústria
financeira, das grandes empresas e duma pequeníssima minoria
de europeus, para quem a crise tem sido uma oportunidade para
enriquecer. Trata-se de uma política anti-democrática,
anti-pessoas e anti-humana, a que todos os europeus têm de se
opor, pois, se não o fizerem, serão eles as próximas
vítimas."
(read it in english here)
Susan George supports the International Protest of June, 1st, "Peoples United against the troika"
Susan George has sent us a support message regarding the International Protest of June, 1st, "Peoples United against the troika":
"I hope everyone in Europe will come out on the first of June to protest against the troika.
Why must we protest against the troika? Because here we are up against three institutions, all of which are completely undemocratical.
The first is of course the International Monetary Fund which by the way have said that they know now that austerity is going to create huge unemployment and be extremely costly to the economy and not promote growth at all. They now this. They've studied it. They published. But they are still not changing policy.
The second is the European Central Bank, again, appointed. The head of it is a very smart man, Mario Draghi which was also an employee of Goldman Sachs. Who do you think he is going to priviledge in his decisions? Will it be the people or will it be the banking system?
The third is off course the European Commission, and these people are not elected either. The three of them together are taking onto their own shoulders the policy decisions of member countries. No one has ever signed up for that.
Now we have treaties that are putting us in a straitjacket, we are told that the European Commission and these other unelected people will deal with our won budgets, with our own debt and repayment system, that they are going to deal with everything all the things that are the most important functions of a government and particularly of a parliament which we have elected. They may be good, they may be bad, but at least we have elected them.
We have to say no to this destruction, this systematic destruction of democracy. We have to say no to the policies that these people are putting in place, because these policies are invented in the name of the financial industry, the corporate sector and a very tiny minority of europeans, for whom the crisis is an opportunity to enrich themselves. This is an anti-democratic, anti-people and anti-human policy which all europeans must oppose, because if they don't, they'll be the next victims."
(leia em português aqui)
terça-feira, 28 de maio de 2013
Congresso Democrático das Alternativas apela à participação na manifestação de 1 de Junho
Unidos para vencer a austeridade e para demitir o governo
O Congresso Democrático das Alternativas apela à participação no encontro «Libertar Portugal da Austeridade» (30 de Maio) e nas manifestações «Unidos Contra a Troika» (1 de Junho).
O Congresso Democrático das Alternativas tem-se batido pela construção de uma alternativa política que ponha fim à austeridade, à destruição da economia e das condições de vida dos portugueses e ao desmantelamento do Estado Social. Para isso, tem-se empenhado em todas as convergências que permitam uma verdadeira alternativa política a este governo e ao programa ideológico imposto pela troika. Tendo como principais objetivos a denúncia do memorando da troika, a renegociação da dívida e, como condição para que tal seja possível, a imediata demissão do governo e a realização de eleições antecipadas.
É neste espírito que o Congresso Democrático das Alternativas apoia todas as iniciativas de cidadãos e movimentos sociais que promovam a resistência à política criminosa deste governo e contribuam para a convergência das oposições políticas e sociais à austeridade.
Esta semana realizam-se duas iniciativas de grande importância, que são convergentes com os objetivos definidos pelo Congresso Democrático das Alternativas a 5 de Outubro de 2012, na Aula Magna, e reafirmados na Conferência “Vencer a Crise com o Estado Social e com a Democracia”, a 11 de Maio deste ano, no Fórum Lisboa.
No dia 30 de Maio realiza-se, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, o encontro “Libertar Portugal da Austeridade”, que assinalará os dois anos da intervenção externa em Portugal. O encontro contará com intervenções de Mário Soares, Sampaio da Nóvoa, Rosário Gama (Apre!), Ramos Preto (PS), João Ferreira (PCP) e Cecília Honório (BE).
No dia 1 de Junho os europeus sairão à rua, mostrando que os povos estão unidos contra a austeridade. O movimento “Que se Lixe a Troika” convocou manifestações em dezenas de cidades portuguesas.
O Congresso Democrático das Alternativas saúda as duas iniciativas e apela aos cidadãos para nelas participarem e contribuírem para sua divulgação. O combate à austeridade, à troika e ao seu representante em Portugal, o governo de Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar, exige a convergência e a mobilização de todos os democratas. 30 de Maio e de 1 Junho devem ser dias de mobilização nacional para a demissão deste governo.
Pilar de Río apoia a Manifestação Internacional Povos Unidos Contra a Troika a 1 de Junho
"Quem quer ser pobre, excluído, desempregado? Parecem acreditar os membros da troika que há pessoas que nascem com vocação para sofredoras e por isso cortam e recortam direitos legalmente adquiridos como se de relva se tratasse, ignorando, na sua suprema ignorância, que cada vida é um projecto único, portentoso, mil vezes mais estimado que os planos de ajustamento que estupidamente desenham em papéis os funcionários de negro.
No entanto, ninguém nasce para pobre, excluído, desempregado. A razão humana tem vindo a servir para dominar a besta que habita no seio das sociedades (próximo do poder quando a besta não é o próprio poder), regulando com objectividade e procurando o bem comum. Hoje, nestes dias decisivos, é necessário combater o monstro com forças redobradas, porque se apetrechou de ferramentas subtis e está a gerar a percepção de que se desfrutava de privilégios concedidos, não de direitos conquistados e invioláveis, consequência de séculos de pensamento e da acção dos melhores.
Querem, os contabilistas de negro que nunca geraram empregos nem beleza, desenhar um mundo de pobres, excluídos, desempregados porque milhões de pessoas não são úteis para os planos dos ricos. Não vamos permiti-lo. No mundo herdado das melhores tradições cabemos todos, cada ser humano tem um lugar e um papel a desempenhar. Por isso, alto e bom som, vamos dizê-lo no dia 1 de junho nas ruas da Europa:
Não aceitamos os planos excludentes de organismos que não elegemos;
Não queremos que gente sem rosto e sem alma nos governe;
Não permitimos que entrem nas nossas vidas;
Não têm carta branca dos cidadãos, ainda que os governos se tenham entregado;
Não os queremos nos nossos países;
Que voltem para os seus gabinetes sem janelas e sem oxigénio: nós optamos pela vida;
Não nos lixarão: dizemos, sim, Que Se lixe a Troika!"
Pilar del Río
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Noam Chomsky supports the International Protest of June, 1st
Noam Chomsky has sent us a support message regarding the International Protest of June, 1st, "Peoples United against the troika":
«In an interview with the Wall Street Journal, ECB President Mario Draghi grandly proclaimed that the European social contract, one of modern Europe’s major contributions to modern civilization, is “obsolete,” and must be discarded. That is one of the predictable consequences of the cruel and savage austerity programs imposed on the most vulnerable parts of the European population, along with the equally predictable consequence of worsening the crisis that was caused mostly by the predatory and corrupt financial institutions.
The time has come for the victims to rise up and join together in protest and to lead the way towards the more just future that is surely within reach.»
«In an interview with the Wall Street Journal, ECB President Mario Draghi grandly proclaimed that the European social contract, one of modern Europe’s major contributions to modern civilization, is “obsolete,” and must be discarded. That is one of the predictable consequences of the cruel and savage austerity programs imposed on the most vulnerable parts of the European population, along with the equally predictable consequence of worsening the crisis that was caused mostly by the predatory and corrupt financial institutions.
The time has come for the victims to rise up and join together in protest and to lead the way towards the more just future that is surely within reach.»
(ler em português aqui)
Noam Chomsky apoia manifestação de 1 de Junho
Noam Chomsky enviou-nos uma mensagem de apoio à manifestação internacional de 1 de Junho, "Povos Unidos contra a troika":
«Numa entrevista ao jornal Wall Street, o presidente do BCE, Mario Draghi, declarou ufanamente que o estado social europeu, um dos maiores contributos da Europa moderna para a civilização actual, está "obsoleto" e tem de ser descartado. Eis uma das previsíveis consequências dos cruéis e selvagens programas de austeridade impostos às populações mais vulneráveis da Europa, juntamente com o também previsível agravamento da crise causado sobretudo pelas instituições financeiras, corruptas e predatórias.
Chegou o tempo de as vítimas se erguerem e unirem em protesto, abrindo caminho para o futuro mais justo que está, seguramente, ao seu alcance.»
«Numa entrevista ao jornal Wall Street, o presidente do BCE, Mario Draghi, declarou ufanamente que o estado social europeu, um dos maiores contributos da Europa moderna para a civilização actual, está "obsoleto" e tem de ser descartado. Eis uma das previsíveis consequências dos cruéis e selvagens programas de austeridade impostos às populações mais vulneráveis da Europa, juntamente com o também previsível agravamento da crise causado sobretudo pelas instituições financeiras, corruptas e predatórias.
Chegou o tempo de as vítimas se erguerem e unirem em protesto, abrindo caminho para o futuro mais justo que está, seguramente, ao seu alcance.»
(read it in english here)
domingo, 26 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
INTERNATIONAL PROTEST GATHERS MORE THAN 70 CITIES IN TEN EUROPEAN COUNTRIES
The call released on the last 26th of April in Lisbon, for an international protest on the 1st of June has been answered. In the face of widespread economy disarray and social collapse on various degrees of magnitude throughout Europe, ten countries and over 70 cities (and counting) have answered positively.
Portugal, Spain, Greece, Italy, England, Ireland, Germany, France, Austria and Holland's peoples will stand up on the 1st of June to call for an end to austerity. The international network of resistance against austerity and the troika has been solidly building and will organize an important international event, a common shout to demand a halt to these policies and to the civilizational retrocess being imposed by the troika of the European Central Bank, the European Commission and the International Monetary Fund, aided by complying national governments.
As in Frankfurt Blockupy will protest in front of the European Central Bank Headquarters, in Lisbon the “Que Se Lixe a Troika” will protest in front of the national IMF headquarters, in Madrid, "Mareas Ciudadanas" will protest in front of the national European Commission headquarters, and in dozens more cities all around each of the ten countries protests will take place in search of a future without austerity-ridden policies and the ideological fanaticism which is destroying the most important thing in Europe: its peoples. Athens, Dublin, Paris, Vienna, London, The Hague, Florence, Porto, Barcelona, Marseille, Turin, Vigo, Coimbra, Santander, Bordeaux, Braga, Valencia, Toulouse, Seville, Funchal, Lyon, Tenerife, and dozens more cities and towns are joining!
The call has been supported by film director Ken Loach, political scientist Susan George, historian Eric Toussaint, french MEP Jean-Luc Melenchon, linguist and philosopher Noam Chomsky, and many many more. The numbers continue to rise. In calls as in supporters.
On the first of June, European countries will cry out with one voice against austerity and the troika. Peoples' struggles are rising and solidarity is a reality for Europe. It will be the answer. The 1st will be the beginning, not the end. The time has come to stop the destruction encompassed in the minds of the leading deciders in an undemocratic Europe. Democracy must rule. Democracy must return. The people shall unite and it shall not be defeated.
Portugal, Spain, Greece, Italy, England, Ireland, Germany, France, Austria and Holland's peoples will stand up on the 1st of June to call for an end to austerity. The international network of resistance against austerity and the troika has been solidly building and will organize an important international event, a common shout to demand a halt to these policies and to the civilizational retrocess being imposed by the troika of the European Central Bank, the European Commission and the International Monetary Fund, aided by complying national governments.
As in Frankfurt Blockupy will protest in front of the European Central Bank Headquarters, in Lisbon the “Que Se Lixe a Troika” will protest in front of the national IMF headquarters, in Madrid, "Mareas Ciudadanas" will protest in front of the national European Commission headquarters, and in dozens more cities all around each of the ten countries protests will take place in search of a future without austerity-ridden policies and the ideological fanaticism which is destroying the most important thing in Europe: its peoples. Athens, Dublin, Paris, Vienna, London, The Hague, Florence, Porto, Barcelona, Marseille, Turin, Vigo, Coimbra, Santander, Bordeaux, Braga, Valencia, Toulouse, Seville, Funchal, Lyon, Tenerife, and dozens more cities and towns are joining!
The call has been supported by film director Ken Loach, political scientist Susan George, historian Eric Toussaint, french MEP Jean-Luc Melenchon, linguist and philosopher Noam Chomsky, and many many more. The numbers continue to rise. In calls as in supporters.
On the first of June, European countries will cry out with one voice against austerity and the troika. Peoples' struggles are rising and solidarity is a reality for Europe. It will be the answer. The 1st will be the beginning, not the end. The time has come to stop the destruction encompassed in the minds of the leading deciders in an undemocratic Europe. Democracy must rule. Democracy must return. The people shall unite and it shall not be defeated.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Reunião com Centrais Sindicais sobre Mobilizações Futuras
Uma delegação do “Que Se Lixe a Troika” reuniu ontem, dia 22 de Maio, com dirigentes da CGTP. Foi analisada a situação política e social do país e os presentes convergiram na necessidade de demitir o actual governo e de recusar o caminho que a troika quer impor as pessoas que vivem em Portugal. Foram abordadas as próximas manifestações de 25 de Maio da CGTP e a manifestação internacional "Povos Unidos Contra a Troika" do próximo dia 1 de Junho, que está a ser organizada por diversos coletivos e ativistas nacionais e internacionais. Houve a afirmação de reforço mútuo das duas iniciativas, que se orientam para os mesmos objectivos. Trocaram-se ainda informações sobre o calendário de acções previstas para os próximos meses. Neste âmbito, o Que Se Lixe a Troika anuncia o seu apoio a manifestação convocada pela CGTP para o próximo dia 25 de Maio em Belém e a sua reivindicação da necessidade de ser derrubado este governo.
Na manhã de hoje, 23 de Maio, outra delegação do “Que Se Lixe a Troika” foi recebida por dirigentes da UGT, tendo ficado clara a necessidade de uma maior convergência na acção de vários sectores sociais e organizações, com a sua diversidade, no sentido de acabar com a política que tem agravado as condições de vida da grande maioria do povo.
Estes contactos enquadram-se no trabalho de preparação da manifestação internacional do próximo dia 1 de Junho que hoje já conta com eventos em 10 países da Europa.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Associação de Estudantes do ISCTE apela à participação na manifestação de 1 de junho
A severa crise do Ensino Superior, os sucessivos cortes na Acção Social, as instituições em risco de fecharem e, inclusive, processos ilegais em que uma instituição de Ensino Superior pública recorre a empréstimos ao Estado para se manter aberta, estudantes que ficam endividados para continuar a poder estudar são consequência de políticas que desinvestem no Ensino Superior e no futuro.
O ISCTE-IUL não é excepção, cifrando-se o financiamento privado em mais de 60%, o que demonstra um desvincular do papel do Estado na gestão financeira deste instituto. Em consequência de medidas austeras o número de alunos do ISCTE-IUL diminuiu este ano, bem como o número de bolsas de acção social, tendo sido indeferido o processo a 1 em cada 3 estudantes.
Estas políticas, aplicadas pelo actual governo, são ordenadas e estipuladas pelo poder internacional que neles comanda: a troika. Assim, a troika é também culpada do estado actual e das políticas de devastação do Ensino Superior.
Queremos um Ensino diferente, um Ensino de qualidade, universal, democrático e tendencialmente gratuito. E sabemos que ele não pode coexistir com estas políticas nem com a troika. Por isso, apelamos a todos os estudantes que dia 1 de Junho saiam às ruas, que se juntem à manifestação "Povos Unidos Contra a Troika" e que venham demonstrar o seu descontentamento.
O ISCTE-IUL não é excepção, cifrando-se o financiamento privado em mais de 60%, o que demonstra um desvincular do papel do Estado na gestão financeira deste instituto. Em consequência de medidas austeras o número de alunos do ISCTE-IUL diminuiu este ano, bem como o número de bolsas de acção social, tendo sido indeferido o processo a 1 em cada 3 estudantes.
Estas políticas, aplicadas pelo actual governo, são ordenadas e estipuladas pelo poder internacional que neles comanda: a troika. Assim, a troika é também culpada do estado actual e das políticas de devastação do Ensino Superior.
Queremos um Ensino diferente, um Ensino de qualidade, universal, democrático e tendencialmente gratuito. E sabemos que ele não pode coexistir com estas políticas nem com a troika. Por isso, apelamos a todos os estudantes que dia 1 de Junho saiam às ruas, que se juntem à manifestação "Povos Unidos Contra a Troika" e que venham demonstrar o seu descontentamento.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Até quando vamos tolerar isto?
Cada um de nós, em cada país, em cada cidade, em cada casa, com as suas especificidades, sente na pele as medidas que aniquilam direitos conquistados ao longo de décadas, medidas que agravam o desemprego, que privatizam tudo o que possa ser rentável e condicionam a soberania dos países sob a propaganda da “ajuda externa”. É urgente que unamos as nossas forças para melhor combatermos este ataque.
A 1 de Junho, de Norte a Sul da Europa, tomemos as ruas contra a austeridade!
A 1 de Junho, de Norte a Sul da Europa, tomemos as ruas contra a austeridade!
quarta-feira, 15 de maio de 2013
QUE SE LIXE A LOUCURA FINANCEIRA!
"Que Se Lixe a Troika" interrompe Vítor Gaspar na apresentação do livro dos dois autores que são o fundamento teórico para a austeridade
Não poderia ter sido mais emblemático o convite feito por Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff para prefaciar e apresentar o seu livro ao Ministro das Finanças Vítor Gaspar. O livro, intitulado “Desta vez é Diferente – Oito Séculos de Loucura Financeira”, foi escrito por dois autores que recentemente se viram envolvidos numa grandíssima polémica porque as fórmulas que publicaram nos estudos que levaram a cabo, usadas como justificação por muitos governos e entidades para aplicar a austeridade sem fim nos seus países estariam, afinal, erradas. Nada que dissuadisse os autores, ex-funcionários do Fundo Monetário Internacional, a continuar a defender a austeridade e a destruição.
O convite a Vítor Gaspar é coerente, pois também o ministro das Finanças, diariamente confrontado com as consequências destruidoras das políticas da troika e da austeridade que implementa, mantém a sua fé de que um dia os modelos falhados que usa funcionarão. O actual ministro das Finanças poderá no futuro estar entre as figuras máximas da loucura financeira.
Faz portanto todo o sentido que um livro sobre Loucura Financeira seja apresentado pelo maior especialista português vivo nesse tema. Mas sabemos bem que o erro da austeridade nada tem que ver com uma fórmula. A austeridade destruiu comprovadamente ao longo de décadas as economias, o emprego, os países, as pessoas, em países por todo o mundo. Ignorar isso não é apenas ser pouco rigoroso – é ser um apóstolo da loucura e da irracionalidade.
O “Que Se Lixe a Troika” esteve presente hoje na apresentação do livro em Lisboa para dizer a Vítor Gaspar e à sua inspiração ideológica (alegadamente fraudolenta) que a austeridade é a loucura financeira, e que aplicar a austeridade é acreditar na loucura e promovê-la, forçar as pessoas à miséria, ao desespero, à pobreza. Vítor Gaspar é o representante nacional máximo da Loucura Financeira e não tem qualquer legitimidade para estar frente a um ministério. Tal como o próprio disse, “não foi eleito coisíssima nenhuma”. Gaspar, como o governo que faz com que o país apodreça todos os dias para manter a loucura financeira e civilizacional da austeridade e da troika, tem que sair. A demissão deste governo é o único acto de sanidade que está neste momento em cima da mesa.
Dia 1 de Junho estaremos unidos com várias cidades em vários países europeus a transformar a Europa, a exigir a mudança total de rumo, sob o mesmo lema: Povos Unidos Contra a Troika.
Dia 20 de Maio estaremos em Belém, frente ao Conselho de Estado, a exigir a demissão deste governo que já há muito não tem legitimidade para continuar no poder.
Que se lixe a troika! O povo é quem mais ordena!
Não poderia ter sido mais emblemático o convite feito por Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff para prefaciar e apresentar o seu livro ao Ministro das Finanças Vítor Gaspar. O livro, intitulado “Desta vez é Diferente – Oito Séculos de Loucura Financeira”, foi escrito por dois autores que recentemente se viram envolvidos numa grandíssima polémica porque as fórmulas que publicaram nos estudos que levaram a cabo, usadas como justificação por muitos governos e entidades para aplicar a austeridade sem fim nos seus países estariam, afinal, erradas. Nada que dissuadisse os autores, ex-funcionários do Fundo Monetário Internacional, a continuar a defender a austeridade e a destruição.
O convite a Vítor Gaspar é coerente, pois também o ministro das Finanças, diariamente confrontado com as consequências destruidoras das políticas da troika e da austeridade que implementa, mantém a sua fé de que um dia os modelos falhados que usa funcionarão. O actual ministro das Finanças poderá no futuro estar entre as figuras máximas da loucura financeira.
Faz portanto todo o sentido que um livro sobre Loucura Financeira seja apresentado pelo maior especialista português vivo nesse tema. Mas sabemos bem que o erro da austeridade nada tem que ver com uma fórmula. A austeridade destruiu comprovadamente ao longo de décadas as economias, o emprego, os países, as pessoas, em países por todo o mundo. Ignorar isso não é apenas ser pouco rigoroso – é ser um apóstolo da loucura e da irracionalidade.
O “Que Se Lixe a Troika” esteve presente hoje na apresentação do livro em Lisboa para dizer a Vítor Gaspar e à sua inspiração ideológica (alegadamente fraudolenta) que a austeridade é a loucura financeira, e que aplicar a austeridade é acreditar na loucura e promovê-la, forçar as pessoas à miséria, ao desespero, à pobreza. Vítor Gaspar é o representante nacional máximo da Loucura Financeira e não tem qualquer legitimidade para estar frente a um ministério. Tal como o próprio disse, “não foi eleito coisíssima nenhuma”. Gaspar, como o governo que faz com que o país apodreça todos os dias para manter a loucura financeira e civilizacional da austeridade e da troika, tem que sair. A demissão deste governo é o único acto de sanidade que está neste momento em cima da mesa.
Dia 1 de Junho estaremos unidos com várias cidades em vários países europeus a transformar a Europa, a exigir a mudança total de rumo, sob o mesmo lema: Povos Unidos Contra a Troika.
Dia 20 de Maio estaremos em Belém, frente ao Conselho de Estado, a exigir a demissão deste governo que já há muito não tem legitimidade para continuar no poder.
Que se lixe a troika! O povo é quem mais ordena!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Esclarecimento
Na sequência de algumas notícias que associam o QSLT a diferentes candidaturas a eleições autárquicas esclarece-se:
1. Os subscritores/participantes do QSLT têm todo o direito, a título individual, de intervir e participar na vida política do país, o que inclui integrar candidaturas autárquicas.
2. O QSLT não apoiará, formal ou informalmente, qualquer candidatura.
1. Os subscritores/participantes do QSLT têm todo o direito, a título individual, de intervir e participar na vida política do país, o que inclui integrar candidaturas autárquicas.
2. O QSLT não apoiará, formal ou informalmente, qualquer candidatura.
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