Eu participo na manifestação de 2 Março, porque estou indignado, revoltado roubado, assaltado e observo que os meus sonhos de jovem com as conquistas do 25 de Abril estão há muito a ser postos em causa!
Depois de uma vida de trabalho, em que durante 44 anos, e de acordo com as regras definidas pelo estado, quer eu, quer as minhas entidades patronais, entregámos através da Segurança Social as respectivas contribuições para a formação da minha pensão, que com base na lei tem de ser paga durante 14 meses, tendo sido estas contribuições seguramente capitalizadas ao longo dos anos.
Pensava eu que tinha reunido todas as condições e que o estado, como pessoa de bem, iria assumir os seus compromissos pagando a pensão que me é devida.
Contrariando esta minha anterior convicção, assisto ao desrespeito unilateral por parte do Estado das regras que ele próprio definiu e as quais eu e as minhas entidades patronais cumprimos na íntegra, o desrespeito é visível: cortaram 1,5 % na pensão no tempo do Sócrates e agora com o actual governo o roubo é total. Confisco dos subsídios de férias e de natal e ainda uma contribuição extraordinária de solidariedade de 3,5 %, para além obviamente do assalto fiscal no IRS, do aumento no IMI, do aumento no Imposto de Circulação Automóvel e da redução do meu poder de compra, porque vários serviços como a electricidade, a água e outros produtos aumentaram, além de que o relatório do FMI prevê novos cortes nas pensões!
As pensões não podem ser apenas consideradas como despesa do estado, pois tratam-se de obrigações assumidas pelo este, sendo que na minha opinião os reformados são credores do estado no valor da sua pensão.
Neste contexto reafirmo que me sinto roubado, razão pela qual luto contra o empobrecimento, por uma vida digna e pelo respeito dos direitos e interesses dos reformados.
Para alcançar este objectivo, aderi à APRe!, a voz dos aposentados, pensionistas e reformados.
Como cidadão estou inteiramente contra as políticas de austeridade que têm conduzido à quebra de rendimento das famílias e ao consequente desastre económico, com falências de empresas todos os dias e os despedimentos inerentes, os 4 000 milhões previstos cortar nas funções sociais do estado, que a acontecer vão seguramente destruir o estado social e dificultar o acesso à saúde e à educação, agravando a vida dos Portugueses em geral.
Estou preocupado com o futuro do país, dos portugueses em geral e dos reformados em particular!
Estou preocupado com o futuro dos meus filhos e netos!
Por todas estas razões, reafirmo que vou participar na manifestação de 2 de Março em Lisboa.
Que se lixe a troika! O Povo é quem mais ordena!
Depois de uma vida de trabalho, em que durante 44 anos, e de acordo com as regras definidas pelo estado, quer eu, quer as minhas entidades patronais, entregámos através da Segurança Social as respectivas contribuições para a formação da minha pensão, que com base na lei tem de ser paga durante 14 meses, tendo sido estas contribuições seguramente capitalizadas ao longo dos anos.
Pensava eu que tinha reunido todas as condições e que o estado, como pessoa de bem, iria assumir os seus compromissos pagando a pensão que me é devida.
Contrariando esta minha anterior convicção, assisto ao desrespeito unilateral por parte do Estado das regras que ele próprio definiu e as quais eu e as minhas entidades patronais cumprimos na íntegra, o desrespeito é visível: cortaram 1,5 % na pensão no tempo do Sócrates e agora com o actual governo o roubo é total. Confisco dos subsídios de férias e de natal e ainda uma contribuição extraordinária de solidariedade de 3,5 %, para além obviamente do assalto fiscal no IRS, do aumento no IMI, do aumento no Imposto de Circulação Automóvel e da redução do meu poder de compra, porque vários serviços como a electricidade, a água e outros produtos aumentaram, além de que o relatório do FMI prevê novos cortes nas pensões!
As pensões não podem ser apenas consideradas como despesa do estado, pois tratam-se de obrigações assumidas pelo este, sendo que na minha opinião os reformados são credores do estado no valor da sua pensão.
Neste contexto reafirmo que me sinto roubado, razão pela qual luto contra o empobrecimento, por uma vida digna e pelo respeito dos direitos e interesses dos reformados.
Para alcançar este objectivo, aderi à APRe!, a voz dos aposentados, pensionistas e reformados.
Como cidadão estou inteiramente contra as políticas de austeridade que têm conduzido à quebra de rendimento das famílias e ao consequente desastre económico, com falências de empresas todos os dias e os despedimentos inerentes, os 4 000 milhões previstos cortar nas funções sociais do estado, que a acontecer vão seguramente destruir o estado social e dificultar o acesso à saúde e à educação, agravando a vida dos Portugueses em geral.
Estou preocupado com o futuro do país, dos portugueses em geral e dos reformados em particular!
Estou preocupado com o futuro dos meus filhos e netos!
Por todas estas razões, reafirmo que vou participar na manifestação de 2 de Março em Lisboa.
Que se lixe a troika! O Povo é quem mais ordena!