O Homem Livre
O desemprego galopa para os 17 %, a economia cai a pique, nove empresários da restauração suicidam-se no Porto e no Algarve por causa da crise. Eis o paraíso que Passos, Gaspar e a troika prometem. Eis o paraíso capitalista que traz depressões, suicídios, pobreza, miséria, tédio. Eis o paraíso dos especuladores e dos mercados que destrói o encontro, a amizade, a vida. Eis a «vida» que temos, feita de obediência cega ao deus-dinheiro, ao deus-mercado, eis a sociedade onde o medo impera, onde o homem «vive» diminuído, sem um rasgo, sem luz. Urge recuperar o homem inteiro, o homem afirmativo que ergue a voz, que não vai na conversa da propaganda. Urge ser o homem e a mulher que cantam a Grândola, que não vão aos cafés derrotados, que não fazem depender as suas vidas da bola. Urge o homem que quer destruir o capitalismo e restaurar a vida. Que não aceita mais a escravidão e o medo. Urge o homem que quer construir-se. Urge o homem livre.
O desemprego galopa para os 17 %, a economia cai a pique, nove empresários da restauração suicidam-se no Porto e no Algarve por causa da crise. Eis o paraíso que Passos, Gaspar e a troika prometem. Eis o paraíso capitalista que traz depressões, suicídios, pobreza, miséria, tédio. Eis o paraíso dos especuladores e dos mercados que destrói o encontro, a amizade, a vida. Eis a «vida» que temos, feita de obediência cega ao deus-dinheiro, ao deus-mercado, eis a sociedade onde o medo impera, onde o homem «vive» diminuído, sem um rasgo, sem luz. Urge recuperar o homem inteiro, o homem afirmativo que ergue a voz, que não vai na conversa da propaganda. Urge ser o homem e a mulher que cantam a Grândola, que não vão aos cafés derrotados, que não fazem depender as suas vidas da bola. Urge o homem que quer destruir o capitalismo e restaurar a vida. Que não aceita mais a escravidão e o medo. Urge o homem que quer construir-se. Urge o homem livre.