Do julgamento do BPN, submarinos ou Freeport, o povo foi sempre o único condenado. Pensar que ficam por aqui é tão ingénuo quanto pensar que Franquelim Alves é apenas incompetente, não se tendo apercebido do carnaval bancário quando foi administrador da SLN. Mas, tal como não serão os banqueiros a decidir o que o povo aguenta, não serão os seus representantes que nos defenderão da sua gula.
As crises são o mais fiel instrumento de liquidação dos direitos dos povos. Urge demonstrar a decadência do sistema, denunciando as suas diferentes declinações genéticas, como a corrupção, o compadrio, a repressão ou a justiça de classe. Urge denunciar os sucessivos ataques à democracia, aos direitos dos trabalhadores, à Constituição e à soberania. Urge combater a venda dos bens naturais e públicos que a todos pertencem e que nenhum governo tem o direito de privatizar.
A política não se esgota de quatro em quatro anos colocando um voto numa urna. Faz-se todos os dias.
Com o aumentar da miséria e da violência, o seu território principal é a rua. Quanto mais tarde tomarmos as ruas para fazer esta batalha, mais difícil será o nosso futuro.
É preciso unir esforços. Multiplicar activistas, reforçar as ligações, construir pontes e aumentar a militância combativa para fazer frente a todos os ataques. Juntar cidadãos, movimentos e partidos que não acreditam que nos devamos restringir a pregar por uma exploração mais fofinha. Juntar quem se opõe às políticas da troika e todos os que se declaram intransigentes na defesa da liberdade, igualdade e democracia. Juntar quem está disponível para o choque e para o confronto. Juntar para lutar, resistir e construir uma democracia plena.
Tomemos as ruas. Rompamos o silêncio.
As crises são o mais fiel instrumento de liquidação dos direitos dos povos. Urge demonstrar a decadência do sistema, denunciando as suas diferentes declinações genéticas, como a corrupção, o compadrio, a repressão ou a justiça de classe. Urge denunciar os sucessivos ataques à democracia, aos direitos dos trabalhadores, à Constituição e à soberania. Urge combater a venda dos bens naturais e públicos que a todos pertencem e que nenhum governo tem o direito de privatizar.
A política não se esgota de quatro em quatro anos colocando um voto numa urna. Faz-se todos os dias.
Com o aumentar da miséria e da violência, o seu território principal é a rua. Quanto mais tarde tomarmos as ruas para fazer esta batalha, mais difícil será o nosso futuro.
É preciso unir esforços. Multiplicar activistas, reforçar as ligações, construir pontes e aumentar a militância combativa para fazer frente a todos os ataques. Juntar cidadãos, movimentos e partidos que não acreditam que nos devamos restringir a pregar por uma exploração mais fofinha. Juntar quem se opõe às políticas da troika e todos os que se declaram intransigentes na defesa da liberdade, igualdade e democracia. Juntar quem está disponível para o choque e para o confronto. Juntar para lutar, resistir e construir uma democracia plena.
Tomemos as ruas. Rompamos o silêncio.