Fui daqueles que quiseram ver terminada o quanto antes a governação anterior e que depositaram alguma esperança na mudança, numa mudança, quase em qualquer mudança da situação política, que permitisse travar a espiral de delírio que ia arrastando Portugal e os portugueses para o abismo.
Vinda a mudança, sabia-se que traria a necessidade de sacrifícios, mas esperava-se que trouxesse algo mais num prazo razoável. Mas… cedo se percebeu que, afinal, a mudança de caminho não nos afastava de um outro abismo e do risco de Portugal continuar prisioneiro de uma clique governativa solipsista e com evidente aversão à maioria da população governada.
É a percepção desse enorme fosso entre governantes e governados que me faz apelar à participação na manifestação de 2 de Março, no contexto global de um protesto nacional contra as actuais opções políticas, que são distorcidas nos seus princípios e falsas nas suas fundamentações.
No caso particular da educação, sector que sofreu de forma pioneira e continuada sucessivas vagas de cortes, sacrifícios e experimentações, há razões acrescidas para um enorme sentimento de revolta que traduza a necessidade de ultrapassar o desânimo e a apatia. As medidas vão muito para além do atropelo constante dos direitos profissionais e laborais da classe docente e do desprezo pelo destino de grande parte dos alunos.
Pais, alunos, funcionários não docentes e professores estão perante a iminência de mais uma vaga imensa de cortes, cuja origem é ideológica e cuja fundamentação empírica se baseia na truncagem e falseamento dos dados apresentados como indesmentíveis. Vaga de cortes que pode, em poucos anos, colocar em causa os ganhos conseguidos com décadas de esforço. O tempo para dizer BASTA já está há muito ultrapassado. Agora é apenas mais um momento para o repetir de modo bem audível e visível para que aqueles que governam percebam que a sua legitimidade não se pode construir contra os governados e que os seus interesses particulares não podem sobrepor-se ao verdadeiro interesse nacional.
Vinda a mudança, sabia-se que traria a necessidade de sacrifícios, mas esperava-se que trouxesse algo mais num prazo razoável. Mas… cedo se percebeu que, afinal, a mudança de caminho não nos afastava de um outro abismo e do risco de Portugal continuar prisioneiro de uma clique governativa solipsista e com evidente aversão à maioria da população governada.
É a percepção desse enorme fosso entre governantes e governados que me faz apelar à participação na manifestação de 2 de Março, no contexto global de um protesto nacional contra as actuais opções políticas, que são distorcidas nos seus princípios e falsas nas suas fundamentações.
No caso particular da educação, sector que sofreu de forma pioneira e continuada sucessivas vagas de cortes, sacrifícios e experimentações, há razões acrescidas para um enorme sentimento de revolta que traduza a necessidade de ultrapassar o desânimo e a apatia. As medidas vão muito para além do atropelo constante dos direitos profissionais e laborais da classe docente e do desprezo pelo destino de grande parte dos alunos.
Pais, alunos, funcionários não docentes e professores estão perante a iminência de mais uma vaga imensa de cortes, cuja origem é ideológica e cuja fundamentação empírica se baseia na truncagem e falseamento dos dados apresentados como indesmentíveis. Vaga de cortes que pode, em poucos anos, colocar em causa os ganhos conseguidos com décadas de esforço. O tempo para dizer BASTA já está há muito ultrapassado. Agora é apenas mais um momento para o repetir de modo bem audível e visível para que aqueles que governam percebam que a sua legitimidade não se pode construir contra os governados e que os seus interesses particulares não podem sobrepor-se ao verdadeiro interesse nacional.