Não é tempo para recriminações. Muitos deixaram-se enganar. Agora é um tempo de mobilização contra a apatia e contra a aceitação do sofrimento colectivo. É um tempo de abandonar as televisões e as telenovelas e ir para a rua protestar. É um tempo de participar em todas as manifestações de protesto, sejam convocadas pelos sindicatos ou por pessoas anónimas. Não é tempo de ver quem está ou quem não está, é tempo de estarmos todos.
O protesto popular contra a troika tem de se ampliar, porque foi no acordo com a troika que se definiu uma estratégia neoliberal para o país.
Protestámos a 12 de Março quando ainda governava Sócrates, protestámos a 15 de Setembro. Protestamos a 2 de Março contra o engordar pela banca da economia-casino; contra os buracos do BPN e da Madeira; contra a arrogância neoliberal do PSD e do CDS; contra a obediência cega à ditadura dos mercados.
Muitos de nós somos reformados pobres, excluídos pelo sistema. Esperamos o despejo das nossas casas pela agressiva lei dos senhorios, partimos para a emigração desesperados por deixar o país. Fazemos parte da longa fila dos sem emprego ou com emprego precário.
Só nos resta partilhar a dignidade do protesto.
Nem todos pensarão como eu, nem todos terão as minhas escolhas.
Muitos nos enganámos a votar...
Mas todos daremos as mãos num verdadeiro protesto popular.
O protesto popular contra a troika tem de se ampliar, porque foi no acordo com a troika que se definiu uma estratégia neoliberal para o país.
Protestámos a 12 de Março quando ainda governava Sócrates, protestámos a 15 de Setembro. Protestamos a 2 de Março contra o engordar pela banca da economia-casino; contra os buracos do BPN e da Madeira; contra a arrogância neoliberal do PSD e do CDS; contra a obediência cega à ditadura dos mercados.
Muitos de nós somos reformados pobres, excluídos pelo sistema. Esperamos o despejo das nossas casas pela agressiva lei dos senhorios, partimos para a emigração desesperados por deixar o país. Fazemos parte da longa fila dos sem emprego ou com emprego precário.
Só nos resta partilhar a dignidade do protesto.
Nem todos pensarão como eu, nem todos terão as minhas escolhas.
Muitos nos enganámos a votar...
Mas todos daremos as mãos num verdadeiro protesto popular.